Angela Merkel, a chanceler alemã, tem andado injuriada com a situação na União Europeia. O estouro das contas gregas e os sinais de falência que emanam de outros países da comunidade levam a primeira-ministra a acreditar que países como a Alemanha, em que austeridade pública é marca, estão carregando alguns folgados nas costas.
Em razão disso, Merkel anunciou, diante do Parlamento alemão, que vai defender instrumentos para expulsar da UE países que não cumpram as regras fiscais, econômicas e financeiras estabelecidas.
Vai na contramão do discurso francês, segundo o qual a União Europeia deveria aportar dinheiro aos falidos para tirá-los da crise. Discurso, aliás, de conveniência, já que a França amarga o maior déficit orçamentário da sua história e teve a orelha puxada por ter tentado jogar a sujeira para debaixo do tapete, maquiando balanços.
Os estresses dentro do grupo - principalmente entre franceses e alemães - estão cada vez maiores. O bolso é realmente a parte mais sensível do ser humano.
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