As medidas de austeridade perseguidas na Europa para combater a crise deram lugar a uma onda peculiar por aqui: os governos estão cortando os salários dos próprios medalhões como prova de solidariedade nos esforços. Na Espanha, Zapatero reduziu em 15% os salários dos seus ministros. David Cameron, o novo primeiro-ministro britânico, congelou por cinco anos os vencimentos do gabinete. Irlanda e Portugal anunciaram que seguirão a mesma linha.
Na França, o negócio não desceu redondo. A proposta foi apresentada na reunião do Conselho de Ministros pela ministra da Economia, Christine Lagarde, e houve quem torcesse o nariz pra ela.
Entre os descontentes com a ideia, os ministros do Trabalho, do Orçamento e o da Função Pública, autor dessa joia de frase: "Não há razão pra baixar os salários dos ministros na França porque os salários dos funcionários (públicos) não vão baixar".
Vê-se que, como bom francês, igualdade e fraternidade são valores que o ministro preza. Pelo menos quando lhe convém.
Um comentário:
É verdade, Alberto. É fácil governar de acordo com o que convém aos próprios interesses. Parabéns pelo Pelejo eu, peleje você, pelejemos nós...kkkkkkkkkkkkkk. Abs,
Adriana Cavalcante
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